Em união com todos os Santos Anjos

"Sanctus, Sanctus, Sanctus. Dóminus, Deus Sábaoth Pleni sunt caeli et terra Glória tua. Hosánna in excélsis. Benedíctus, qui venit In nómine Dómini, Hosánna in excélsis.

Blog Santo Anjo da Guarda

sábado, 31 de dezembro de 2011

Santa Maria Mãe de Deus

Celebremos a Maternidade da Santíssima Virgem Maria: ao Cristo, seu Filho, adoremos


A virgem Maria é saudada pelo anjo e celebrada pela Igreja, como aquela que de maneira única está portando no seio e irradia ao redor de si mesma a graça de Deus feita pessoa, o Filho do Altíssimo que já no seu próprio nome, Jesus, indica sua profunda identidade e sua missão: revelar a benevolência do Pai, salvar e resgatar do mal toda a humanidade e abrir novamente para ela o caminho para a casa do Pai.

Maria, Mãe de Deus, participa também na geração da nova humanidade, cujas primícias é a pessoa do próprio Jesus (cf. Rm 5, 15-19).



"Pelo amor infinito com que Deus nos amou,
enviou-nos seu Filho nascido da mulher,
uma carne semelhante à carne do pecado,
nascido sob a lei. Aleluia, aleluia".


Desejamos a todos
um Ano Novo repleto das graças de Deus!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A Gruta Sagrada


Quando a jumentinha que lhes indicava o caminho apareceu diante deles, pulando em sinal de aprazimento, José e Maria ficaram confortados, pois com certeza faziam o caminho da vontade de Deus.

"Então foram felizes onde o Senhor os guiava".

Com um candeeiro José entrou na gruta escavada na rocha e que, do lado do campo dos pastores, tinha um grosseiro muro formado de pedras naturais e toscas. Os homens haviam feito aquela gruta como estábulo. O Eterno Pai, entretanto, destinou-a para morada de seu próprio Filho que vinha ao mundo para resgatar a humanidade.
Maria havia dito que à meia-noite chegaria sua hora, pois estariam se completando os nove meses do anúncio do Anjo Gabriel. José popôs ir à cidade  para chamar umas mulheres piedosas que conhecia e que poderia assistí-la na hora do parto, mas a Virgem Maria lhe assegurou não ser necessário, pediu apenas que José orasse com ela por todas as pessoas que lhe haviam fechado as portas de suas casas.

Com seu bebê pronto para nascer, a Virgem Maria  nos mostrou que todas as nossas celebrações devem ser precedidas de perdão, sem o que não conseguiremos estar em sintonia com Deus. 

Aproximando a hora Maria pediu a José que entrasse em oração, por vontade divina um boi acorreu do campo e entrou na gruta, juntando-se ao jumentinho que transportava Maria, cumprindo-se então a profecia de Isaías (1,3):

"O boi conheceu seu dono, e o jumento o presépio de seu Senhor, Israel porém não o conheceu, nem seu povo teve indulgência". 

Quando José saiu da gruta, para averiguar um barulho, encontrou a jumentinha pulando de contentamento; deu-lhe então ração e quando voltou ao interior da gruta viu que a Virgem Maria orava de joelhos, envolta em luz. José ficou maravilhado - esqueceu a penosa viagem e o desprezo daqueles que se negaram a recebê-los. Desconsiderou até a miséria daquela gruta porque o momento era sagrado! José vivia a Palavra de Deus como lemos em Jó 11, 13-16-17:
"Se voltares o teu coração para Deus e para ele estenderes os teus braços",
"esquecerás daí por diante as tuas penas, como águas que passaram, serão apenas uma lembraça".
"O futuro te será mais brilhante que o meio dia, as trevas se mudarão em aurora". 
Com o coração pleno de gratidão, José ajoelhou-se com o rosto no chão. Maria Santíssima cada vez mais ficava rodeada de luz. Coros de Anjos vieram cantando e glorificando a Deus. Então, preservado o dom de sua Virgindade, apareceu à sua frente, deitadinho no tapete sobre o chão do estábulo, o Menino Deus recém-nascido.
Colocando uma faixa sobre Jesus, a Virgem Mãe Santíssima o tomou em seus braços e chegou-o para junto de seu Materno e Imaculado Coração. E ali, sentados no chão da gruta de Belém, permaneceram em oração e contemplação, Maria a Virgem Mãe e José, o pai segundo a lei. Depois depuseram o Menino envoltos em faixas, mais luminoso que o sol, no seu bercinho, a manjedoura.


Naquela noite, as pessoas de coração puro, sentiram uma alegria santa e inexplicável. E as de coração mau foram tomadas de angústia e aflição. No entanto a humanidade já não era a mesma pois Deus estava conosco!
Os animais manifestaram contentamento, balindo, pulando, saltando, mugindo, trinando. As árvores, plantas e flores desabrocharam desprendendo a sua melhor fragância. E os riachos correram cristalinos...
No vale dos pastores, a légua e meia da gruta, junto às vinhas que se estendiam até Gaza havia uma colina onde moravam três chefes de pastores daquela redondeza. Tomados de um misterioso sentimento saíram de suas casas e olhando o céu viram uma luz extraordinária, que incidia sobre a gruta. Uma nuvem luminosa se aproximou deles, o ar se encheu de melodia celeste e um Anjo lhes falou (lc 2, 8-20):
"Nada temais porque vos anuncio uma boa notícia. Todo o povo exultará de alegria: hoje na cidade de Davi, nasceu um Salvador, que é o Messias. Reconhecê-lo-eis por este sinal: é um recém-nascido envolto em faixas e detado numa majedoura".
Subitamente uma multidão da milícia celeste que louvava a Deus, juntou-se ao Anjo e disse:
"Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amado"!

Fonte: São José Pai segundo a Lei, Dirce Basto Pereira da Silva - Ed.MIR

domingo, 25 de dezembro de 2011

Vinde, adoremos: o Cristo nasceu para nós!

Do céu os coros se alegram, os Anjos louvam a Deus.
Pastor se mostra aos pastores, quem fez a terra e os céus.
Um Feliz e Santo Natal!!!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Para refletir!

Eis que agora já se cumprem plenamente as palavras, pelo anjo anunciadas sobre a Virgem Mãe de Deus.
                                                                Antifona, Cântico evangélico. 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

História do Santo Anjo da Guarda

Aconteceu no Natal
O Santo Anjo nos Ajuda na reconciliação

No ano de 2008 encontrei um amigo num Seminário de Formação Católica em São Paulo. Após o Seminário, ele me ajudou com toda a bagagem e transporte porque moro em outro Estado. Enquanto me ajudava, conversamos um pouco sobre diversos assuntos e atividades comuns, neste momento porém, não percebi que estava sendo totalmente soberbo e egoísta, posso dizer que fui a sabedoria personificada.
Invadi a vida dele com meus conceitos e valores, acabei não deixando espaço para ouvir o que realmente ele precisava... estava mais ocupado em resolver a minha vida.
Chegando a casa, um tempo depois, percebi o meu modo soberbo e grosseiro, o quanto poderia ter agredido meu amigo e a falta de caridade.  Procurei por ele mas não obtive resposta.
Resolvi fazer a Súplica Ardente ao Santo Anjo, uma oração que conheci na Obra dos Santos Anjos, rezei  e  falei com meu Santo Anjo para falar com o Anjo do meu amigo por mim. Pontuei tudo que me preocupou para o meu Santo Anjo!
Após três meses  de oração diária, recebi um cartão de Natal deste meu amigo, e o mais belo foi ler tudo que pontuei ao meu Santo Anjo, na mesma sequência, era como uma resposta a cada dúvida, uma resposta fraternal.
Hoje louvo a Deus por tão grande auxílio, pela bondade de Deus na minha vida, por todos os meus amigos e pela alegria de ter ao meu lado o meu Santo Anjo da Guarda.

A todos um Feliz e Santo Natal!!!!


Nós nos preocupamos com muita coisa nesta semana que antecede o NATAL, mas quantas vezes nos preocupamos com as coisas que realmente importa?
Lembre que o Advento é um período propício para retomarmos e dar novo sentido a nossa vida.

domingo, 18 de dezembro de 2011

"Nossa Senhora do Ó"



Nossa Senhora do Ó é uma devoção mariana surgida em Toledo, na Espanha, remontando à época do X Concílio, presidido pelo arcebispo Santo Eugênio, quando se estipulou que a festa da Anunciação fosse transferida para o dia 18 de Dezembro. Sucedido no cargo por seu sobrinho, Santo Ildefonso, este determinou, por sua vez, que essa festa se celebrasse no mesmo dia, mas com o título de Expectação do Parto da Beatíssima Virgem Maria. Pelo fato de, nas vésperas, se proferirem as antífonas maiores, iniciadas pela exclamação (ou suspiro) “Oh!”, o povo teria passado a denominar essa solenidade como Nossa Senhora do Ó. (in: SILVA, Pe. Martinho da. Flores de Maria).

Oração

Doce Virgem Maria,
cujo coração foi por Deus preparado
para morada do verbo feito carne
pelas inefáveis alegrias da expectação
de vosso santíssimo parto,
ensinai-nos as disposições perfeitas
de uma íntegra pureza no corpo e na alma,
de uma humildade profunda
no espírito e no coração,
de um ardente e sincero desejo
de união com Deus,
para que o meigo fruto de vossas benditas entranhas,
venha a nascer misericordiosamente em nossos corações,
a eles trazendo a abundância dos dons divinos,
para redenção dos nossos pecados,
santificação de nossa vida
e obtenção de nossa coroa no Paraíso,
em vossa companhia.
Assim seja.
Amém.




A EXPECTAÇÃO DO PARTO DE NOSSA SENHORA

A festa é conhecida na liturgia com o nome de "Expectação do parto de Nossa Senhora", e entre o povo com o título de "Nossa Senhora do Ó". Os dois nomes têm o mesmo significado e objetivo: os anelos santos da Mãe de Deus por ver o seu Filho nascido.

Anelos de milhares e milhares de gerações que suspiraram pela vinda do Salvador do mundo, desde Adão e Eva, e que se recolhem e concentram no Coração de Maria, como no mais puro e limpo dos espelhos.

A Expectação (expectativa) do parto não é simplesmente a ansiedade, natural na mãe jovem que espera o seu primogênito; é o desejo inspirado e sobrenatural da "bendita entre as mulheres", que foi escolhida para Mãe Virgem do Redentor dos homens, para corredentora da humanidade.

Ao esperar o seu Filho, Nossa Senhora ultrapassa os ímpetos afetivos de uma mãe comum e eleva-se ao plano universal da Economia Divina da Salvação do mundo.


AS ANTÍFONAS MAIORES




As antífonas maiores que põe a Igreja nos lábios dos seus sacerdotes desde hoje até a Véspera do Natal e começam sempre pela interjeição exclamativa Ó.

 Sabedoria, Adonai (Senhor), Raiz de Jessé, Chave de Davi, Sol do Oriente, Rei das Nações, Emanuel.

"Ó Sabedoria... vinde ensinar-nos o caminho da salvação"
"Ó rebento da Raiz de Jessé... vinde libertar-nos, não tardeis mais"
"Ó Emanuel..., vinde salvar-nos, Senhor nosso Deus"

Como expoente altíssimo do fervor e ardentes desejos da Igreja, que suspira pela vinda de Jesus, inspiraram ao povo espanhol a formosa invocação de "Nossa Senhora do Ó".



quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O Santo Advento II

É um tempo tão silencioso, o santo Advento, um silêncio no Céu e no ano litúrgico. As flautas dos pastores ainda dormem, a estrela do Natal ainda não se levantou.




As semanas de espera nas quais aguardamos com perseverança a chegada do Redentor. Um tempo que toca o coração como nenhum outro; é um tempo repleto de uma ânsia (saudade) infinita. Milhares de vozes se elevam nas orações da Igreja e clamam, clamam... Milhares de olhos procuram na distância vasta e escura, para ver se Ele ainda não chegou... Mãos se estendem e suplicam... Os corações se abrem largamente e pulsam em anseios profundos e santos...

Ânsia e clamores sem fim sobem das orações da Igreja, às vezes como pedidos insistentes do mais profundo da alma: “Vós guia de Israel, vinde!” Outras vezes como que vindo de grande dificuldade e sofrimento: “Ó Senhor, eu Vos suplico enviai aquele que quereis enviar, vede a miséria do Vosso povo, vinde assim como prometestes!” Algumas vezes soa como cheio de medo, quase violento, impaciente: “Apressai-vos, Senhor, não vacileis, libertai o Vosso povo! Vinde, Senhor, não tardeis!” E então novamente soam palavras comovedoras, como quando alguém, tomado de grande pavor, encoraja-se a si mesmo: “Ó, certamente, o Senhor virá... E naquele dia brilhará uma grande luz... Ele vem com força e poder real...” Vozes sussurram misteriosas, prometendo: “Tende confiança, Eu venho, Vosso Senhor e Deus, e vos conduzo para casa... Como uma mãe consola os seus filhos, assim Eu quero consolar-vos... Deveis procurar e o vosso coração há de se alegrar!” E então, de repente, se eleva o júbilo luminoso, como de um coração que por muito tempo sofre angústia, de repente de algum lugar das profundezas do coração sobe uma certeza bem-aventurada: “Vós árvores, estendei largamente os vossos ramos, florescei e produzi frutos, pois não tarda muito e vem o dia do Senhor...”

Assim ressoa através de todas as semanas do Advento, de modo cada vez mais impetuoso. Uma ânsia irrompe do coração do homem, tão grande, que é como se ela tivesse que vencer Deus e forçá-Lo naquilo que ele quer.

Até o dia de Natal as palavras ressoam: “Vede, agora é a plenitude dos tempos, quando DEUS enviou o Seu Filho à terra... Por causa do seu imenso amor, com o qual Ele nos ama."

Sim, o tempo no qual agora vivemos é um tempo de anseio, um tempo no qual uma saudade sem limites e nem fim irrompe das profundezas do coração.

Mas, um anseio, uma saudade de que? Uma ânsia de que? Do Redentor, da luz de Cristo, da plenitude de Cristo e da Sua Paz. Assim clamam as muitas preces da Igreja.

Mas o Senhor está aqui! Ele já apareceu!

E, no entanto, se clama e se suplica para que Ele venha, como se fôssemos ainda pagãos! Como se Isaías falasse ainda aos homens do Antigo Testamento. Assim diz-se sempre: “Vinde, Senhor, vinde para o Vosso povo.” O que significa isso? Quem é este?

Pode Ele já ter vindo e no entanto não ter vindo?

Ele pode estar aqui e ao mesmo tempo estar longe?

É possível possuir e sentir a falta e ao mesmo tempo ansiar (ter saudade)? Sim, isso é possível! E com certeza todos vós já experimentastes isso.

Como podemos crer em DEUS – e depois clamar: “Senhor, ensinai-me a crer!” Como podemos conhecer o Redentor – e no entanto desejar do mais profundo do coração: “Senhor, abri os meus olhos para que eu possa reconher-Vos!” Como é possível receber o Senhor na Santa Comunhão – e mesmo assim sentir com a alma faminta o quanto Ele está longe de alguém. Como é possível ser cristão – e, no entanto, poder sentir com todas as fibras do seu ser: “Eu não o sou de fato!” Por isso, de quando em quando, irrompe da alma esta ânsia com dolorosa violência: “Senhor, vinde, vinde!”

Isto é o Advento, o tempo do anseio, da saudade. Este é o tempo no qual somos justamente nós mesmos: homens pobres, despedaçados.

O tempo de Advento, também, é o tempo de preparação para a nossa Redenção! Nos Santos Livros do Antigo Testamento estão os testemunhos de DEUS para a colaboração dos Santos Anjos na Obra da Redenção. O Povo Eleito, ao qual fora prometido ser a origem do Messias, é constantemente acompanhado pelos Santos Anjos, para que ele não perca totalmente a fé no Redentor, apesar de tantas vezes se mostrar obstinado e rebelde.

Como uma luz clara o Anjo se mostra aqui e ali: assim junto dos grandes personagens bíblicos: como Abraão, Jácó, Davi, Daniel, onde o Anjo já indica claramente a chegada do Messias (cf. Dan. 12; fala de S. Miguel e os tempos messiânicos), assim como com a maioria dos outros profetas. Os S. Anjos são aqueles que preparam a obra preparatória de DEUS, são eles que anunciam a Boa Nova de DEUS sobre o Messias, são eles que então na Noite Santa de Natal rejubilam-se com a primeira vinda de JESUS.

(ROMANO GUARDINI, Predigten zum Kirchenjahr)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Bendita és tu entre as mulheres ...

Perfeita, sempre Virgem Santa Maria,

Mãe do Verdadeiro Deus, por quem se vive.
Tu que na verdade és nossa Mãe Compassiva,
te buscamos e te clamamos.
Escuta com piedade nosso pranto, nossas tristezas.
Cura nossas penas, nossas misérias e dores.
Tu que és nossa doce e amorosa Mãe,
acolhe-nos no aconchego do teu manto,
no carinho de teus braços.


Que nada nos aflija nem perturbe nosso coração.

Mostra-nos e manifesta-nos a teu amado Filho,
para que Nele e com Ele encontremos
nossa salvação e a salvação do mundo.
Santíssima Virgem Maria de Guadalupe,
Faz-nos mensageiros teus
mensageiros da Palavra e da vontade de Deus.
Amém.

Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!!!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Para refletir!

Domingo Gaudete

"Alegrai-vos, céus; alegra-te ó terra; prorrompam em cânticos as montanhas, porque o nosso Senhor virá. Em seus dias florescerão a justiça e a paz” (Sl 71,7).




O cristão deve ser um homem essencialmente alegre. Mas a sua alegria não é uma alegria qualquer, é a alegria de Cristo que traz a justiça e a paz, e que só Ele pode dar e conservar. Ter certeza de que Deus é nosso Pai e quer o melhor para nós, leva-nos a uma confiança serena e alegre, mesmo perante a dureza de certas situações inesperadas. Nesses momentos, que um homem sem fé consideraria golpes de fatalidade sem nenhum sentido, o cristão descobre o Senhor e, com Ele, um bem muito mais alto. Quantas contrariedades desaparecem, se interiormente nos colocamos bem próximos desse nosso Deus que nunca nos abandona!

 “Dentro de muito pouco tempo, aquele que vem chegando, lá estará, e não tardará” (Hb 10,37), e com Ele chegarão a paz e a alegria; em Jesus encontraremos o sentido da nossa vida.

" O Anjo vai à nossa frente com a luz, a fim de que possamos conhecer e decidir corretamente, para que não percamos a direção para DEUS." (Gabriele Bitterlich)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Imaculada Conceição de Nossa Senhora

Já bem antes da aurora o Senhor veio ajudá-la e preparou, em santidade, uma morada para si.



Ó Deus, que preparastes uma digna habitação para o vosso Filho pela Imaculada Conceição
da Virgem Maria, preservando-a de todo o pecado em previsão dos méritos de Cristo,
concedei-nos chegar até vós, purificados também de toda a culpa, por sua materna intercessão.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Liturgia das Horas, 08 de dezembro - Oração.


O espírito do Advento consiste em grande parte em viver próximos de Nossa Senhora, que neste tempo carrega JESUS no seu ventre.
Todos os dias, a partir do primeiro Domingo do Advento até a festa solene do Natal, vemos no primeiro plano a jovem e virginal Mãe de DEUS, como o invólucro humano que envolve o mistério divino, o Redentor do mundo, repousando no ventre dela.

Atrás da “Virgem Peregrina”, brilha sobre todo o horizonte, a luz do PAI, acompanhando-a em sua caminhada. A bondade do PAI tranquiliza-a, a Sua força paternal fortalece-a. Mas na medida em que aumenta nela a força, aumentam também o seu silêncio e a sua obediência.

"Pela sua Conceição Imaculada, purificai meu corpo e guardai minha alma."

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O Santo Advento

Ao presidir a oração do Angelus neste segundo domingo de Advento, o Papa Bento XVI recordou que este tempo de preparação para o Natal, deve ser um período de intensa conversão ao Senhor.
Ao dirigir-se aos milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, o Santo Padre explicou que no Advento "é importante que entremos em nós mesmo e façamos uma verificação sincera da nossa vida".


"Deixemo-nos iluminar por um raio da luz que provém de Belém, a luz daquele que é o maior e se fez pequeno, o mais forte e se fez fraco", exortou.

Seguidamente propôs imitar a sobriedade de São João Batista e indicou que seu estilo de vida "deveria chamar todos os cristãos a escolher a sobriedade como estilo de vida, especialmente em preparação à festa do Natal, na qual, o Senhor, como diria São Paulo, "de rico que era, se fez pobre por vós, porque vós vos tornastes ricos por meio da sua pobreza".

"O apelo de João vai além e com profundidade em relação à sobriedade do estilo de vida: chama a uma mudança interior, a partir do reconhecimento e da confissão do próprio pecado".

O Santo Padre recordou que o batismo de João "está ligado a um ardente convite a um novo modo de pensar e de agir, está ligado sobretudo ao anúncio do juízo de Deus e do iminente aparecimento do Messias, definido como "aquele que é mais forte que eu" e que batizará no Espírito Santo. ".

Do mesmo modo, exortou a seguir o exemplo da Virgem Maria e confiou à sua intercessão o caminho e o encontro para "o Senhor que vem".



"No deserto, preparais o caminho do Senhor, aplainais entre os ramos, a estrada ao nosso Deus", exclamou.

VATICANO, 04 Dez. 11. O Angelus.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Advento

“Chegou o Advento. Que bom tempo para remoçar o desejo, o anelo, as ânsias sinceras pela vinda de Cristo!, pela sua vinda quotidiana à tua alma na Eucaristia! "Ecce veniet!", está a chegar!, anima-nos a Igreja” - Forja, 548


O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "chegar a") é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis esperam o Nascimento de Jesus Cristo. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.

Quando virá, Senhor, o dia em que apareça o Salvador?
E soe o brado de alegria: "Nasceu no mundo o Redentor!"



Filha de Reis, ó Virgem Pura! Mostra-Te, sai da escuridão!
Deus, para salvar a criatura, quer ter em Ti Sua mansão.

Esse tempo possui duas características: Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa volta-se para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, para o Juízo Final, no fim dos tempos. As duas últimas semanas, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa. Uma das expressões desta alegria é o canto das chamadas "Antífonas do Ó", assim chamadas porque todas as antífonas da Liturgia das Horas deste período iniciam com a letra O.

O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc.

O Advento também é tempo propício à conversão. O Advento também é tempo mariano.



Em Maria cumpre-se, assim, o mistério do Advento. Ela é a aurora que precede, que anuncia, que traz em seu seio o Dia Novo que está para surgir. Assim como na aurora se projeta a luz do Sol, de onde surge a vida, assim também, em Maria Imaculada, se reflecte o poder da Redenção, do Sol da Justiça, do Salvador que está para vir.
 
Que unido ao nosso Santo Anjo da Guarda, possamos viver a graça deste tempo, com os olhos voltados à Virgem Maria.
 
Não há melhor maneira de se viver o Advento que unindo-se a Maria Santíssima como Mãe, grávida de Jesus, esperando o seu nascimento. Assim como Deus precisou do sim de Maria, hoje, Ele também precisa do nosso sim para poder nascer manifestar-Se no mundo; assim como Maria Se preparou para o nascimento de Jesus, a começar pele renúncia e mudança de seus planos pessoais para sua vida inteira, nós precisamos de nos preparar para viver este Santo nascimento em nós mesmos e no mundo, também numa disposição de "Faça-se em mim segundo a sua Palavra" (Lc 1, 38), permitindo uma conversão do nosso modo de pensar, da nossa mentalidade, do nosso modo de viver e de agir.


Fonte: Meditando o Natal com S.Josemaria

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Para refletir!!


Se busca um exemplo de obediência, segue ao que se fez obediente ao Pai até a morte (Cristo).

                                                                           - Santo Tomás de Aquino

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O Santo Anjo guarda a pureza de Santa Cecília

Os mártires são a glória mais fúlgida da Igreja, pois não há maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos. Os mártires derramaram o próprio sangue por amor a Cristo. Eles brilham como estrelas de primeira grandeza no firmamento da eternidade divina.


“Hoje a Igreja celebra a festa de Santa Cecília que foi uma das santas mais veneradas durante a Idade Média. O bispo Adelino, em seu livro A virgindade, diz que Cecília é a segunda, entre as virgens, depois de Nossa Senhora, porque ela guardou a virgindade, mesmo sendo desposada, e a sublimou com seu glorioso martírio. É, de fato, uma das poucas virgens que teve o privilégio de ter o próprio nome incluído no cânon da santa missa e é a santa que conta com o maior número de igrejas dedicadas a seu nome, em Roma. A história de seu martírio ficou registrada na Paixão de Santa Cecília. Embora alguns detalhes desta narrativa sejam frutos de elaboração poética, a substância do relato é reconhecida como verídica pela maior parte dos cultores da história da Igreja antiga”[1].

Pertencia Cecília à mais antiga nobreza romana, Gens Caecilia, famosa já no século V antes de Cristo, quando se conta de uma certa Caia Cecília que ficou na história como protótipo de fidelidade matrimonial, e sua estátua era venerada no Capitólio. Fala-se também de uma outra Cecília da qual escreveu Plutarco: “Tinha Cecília Metela, além de sua grande beleza, outros dotes para cativar os homens. Era discretamente entendida em letras, tocava muito bem a lira, estudou geografia e gostava de propor com talento e fruto questões filosóficas. Mas o principal é que não se viu nela frivolidade…”

Tal deve ter sido também a educação de Cecília e com muito maior razão por ser cristã.

As notícias relativas à história desta santa nos apresentam Cecília de nobre família, como virgem consagrada pelo voto de castidade a Cristo. Sem seu conhecimento, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem de nome Valeriano. No dia das núpcias Cecília cantava em seu coração o hino da pureza e declarou a Valeriano, ainda pagão, como ela pertencia totalmente a Deus e que um Anjo guardava sua virgindade consagrada.

Valeriano respondeu que acreditaria se visse o Anjo. Então Cecília o apresentou ao Papa Urbano para que o preparasse ao batismo. Deste encontro resultou a conversão de Valeriano que recebeu o batismo e pode assim ver o Anjo ao lado de Cecília. O Anjo segurava nas mãos duas coroas de flores simbolizando o martírio que em breve devia glorificar Cecília e Valeriano.

Tibúrcio, irmão de Valeriano, quis igualmente receber o batismo. Pouco depois, acusados de cristãos ante o prefeito da cidade, negaram-se a receber o certificado de ter sacrificado aos deuses, mediante dinheiro. Foram então decapitados. Cinco meses depois, Cecília era condenada à morte por asfixia no quarto de banho superaquecido. Mas seu corpo foi encontrado ainda vivo. Um golpe de espada deu fim àquela santa existência. O Papa Urbano mandou recolher seu corpo e depositá-lo nas catacumbas de São Calisto bem perto da cripta dos Papas. Devia ter sido o ano 225. Mais tarde foi transportado para a basílica dedicada a Santa Cecília, construída sobre a antiga casa dos Cecílios, no Trastévere.

O ofício da missa desta santa traz como antífona um tópico das atas do martírio da santa, no qual diz que, no dia do casamento, ouvindo os sons dos instrumentos musicais, teria elevado o coração a Deus nestas piedosas aspirações: “Senhor, guardai sem mancha meu corpo e minha alma, para que não seja confundida”. Daí, a tradição que Cecília tocasse a harpa, merecendo ser declarada padroeira dos músicos. De fato, os artistas da Renascença representam Santa Cecília com um instrumento musical nas mãos e músicos e cantores a celebram como sua protetora. A espada cruel cortou suas cordas vocais, mas seu coração canta no céu eternamente o hino de louvor ao Esposo Divino.

[1] Pe. Luís Palacín. Santos do atual calendário litúrgico. São Paulo, Ed. Loyola, 1982, p. 179.
CONTI, D. Servilio. I. M. C. O Santo do dia. 7a. edição. Petrópolis: Editora Vozes, 1999, p. 519-522.

Fonte: http://www.mulhercatolica.org

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Oração

"Senhor DEUS, Pai Celestial, que nos deste Vosso Filho Unigênito para nos redimir pela Sua morte na Cruz, tornai eficaz em nós este fruto de redenção.


Mandai os Vossos Santos Anjos nos ajudrem, a fim de que, por meio deles, reconheçamos sempre melhor este grandioso ato de Redenção, sigamos sempre mais conscientemente a Palavra e a Vontade de DEUS e, um dia, possamos agradecer-Vos com todos os Santos Anjos, por toda Eternidade. Amém."

- Trecho da oração: O Anjo da Paixão.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

História do Santo Anjo

Servem a São Domingos e a seus frades à mesa




Outro dia vieram advertir São Domingos que não havia mais nada para comer. Ele, no entanto, fez soar o sino da refeição, os religiosos se reuniram no refeitório, e quando todos estavam sentados diantes de suas mesas, dois Anjos apareceram. Cada um deles trazia um tecido branco preso às costas e na frente, e dele tiravam um pão que colocavam diante de cada religioso. Então pediu São Domingos aos frades encarregados de servir a mesa que servissem o vinho. Eles responderam: "Mas, Pai santo, não hámais!" Então o bem-aventurado Domingos, cheios do Espirito de Profecia, disse-lhe: "Vão até o barril e sirvam aos Irmãos o vinho que o Senhor lhes mandou". Eles foram, e realmente encontraram o barril cheio de excelente vinho, que se apressaram a servir. E Domingos disse:"Bebam,meus irmãos, o vinho que o Senhor nos enviou".





Fonte: Os Anjos na vida dos Santos - Ed. Wordpress.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

História do Santo Anjo

São Domingos de Gusmão


A Vida de São Domingos de Gusmão, fundador dos Dominicanos, é pontilhada da presença dos Anjos. Conta-se, por exemplo, que um dia, passando por Siena, o Bispo quis absolutamente que ele se alojasse em seu palácio. Mas como o servo de Deus não podia dispensar-se e guardar em toda parte uma estrita observância, não deixava de se levantar todas as noites com seu companheiro para ir à igreja rezar as Matinas. E Deus, por um efeito de sua providência e de sua bondade, enviava-lhes dois Anjos que os conduziam com archotes, os levavam até perto da igreja, e depois de volta até seu quarto, da mesma maneira que haviam saído. O que foi visto primeiramente pelos criados do Bispo, e depois pelo próprio Bispo.

Fonte: Bollandistes, tomo XI, pp.293 e ss

sábado, 12 de novembro de 2011

Angelus

Oracion a Maria hecho canto.




Angelus
                                                      Hermana Glenda

El angel vino de los cielos
Y en maria le anuncio
El gran misterio de dios hombre
Que a los cielos admiro
El gran misterio de dios hombre
Que a los cielos admiro
Ave, ave, ave maria
Ave, ave, ave maria.

Yo soy la esclava de dios
La virgen dijo al contestar
Que se haga segun me has dicho
Segun planee su voluntad
Ave, ave, ave maria
Ave, ave, ave maria

Y el verbo para redimirnos
Tomo su carne virginal
Viniendo hecho hombre entre nosotros
Librandonos de eterno mal

Ave, ave, ave maria
Ave, ave, ave maria
Ave maria
Ave maria

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Um auxílio na noite

Esta história aconteceu em Chicago durante a época da grande Depressão econômica (1930-1933).


Numa manhã, o Dr. Brown foi bruscamente despertado pela insistência do toque do telefone. Ao atender, ainda sonolento, ouve uma voz áspera e tensa que fala de maneira suplicante:

-"É o senhor, Dr. Brown?"

-"Sim, sou eu".

-"Por favor, venha depressa, trata-se de um assunto de vida ou morte!"

-"Sim, já vou…! Espere, aonde o senhor mora?

-"Na Rua Alan nº 17.Por favor, venha imediatamente!

O Dr Brown se vestiu depressa, pegou suas coisas e se dirigiu para Rua Alan. Que solidão, estava caminhando sozinho e a noite pelas ruas escuras, o lugar ao qual se dirigia era muito afastado do centro, um bairro muito perigoso, nem durante o dia poderia sentir se seguro.

O Dr. Brown encontra com facilidade a casa. O ambiente lhe chama a atenção, parecia não ter ninguém, nem ao menos uma luz. Bateu na porta e aguardou uma resposta, bateu outra vez e aguardou uma resposta, pela terceira vez bate na porta e uma voz áspera pergunta:

- Quem é?

-Sou o médico, o Dr. Brown, recebi uma chamada de urgência da Rua Alan nº17.

-Sim, mas não chamei você. Vá embora!!!

Doutor Brown ainda procurou alguma casa que realmente precisasse de ajuda, mas todas estavam escuras, não demonstrava ter nenhum movimento. Dr. Brown pensou que talvez tivesse anotado o número errado, ou quem sabe uma brincadeira de mau gosto. De toda forma, não havia mais remédio a não ser voltar para casa.

Um tempo depois, Dr. Brown recebeu uma chamada de urgência de um Hospital, a enfermeira explicou que um tal de John Tuner, encontrava-se em estado crítico, havia sofrido um grave acidente e pedia com urgência o Dr. Robert Brown.

-"Doutor, por favor aprece, este senhor está a ponto de morrer e não quer ajuda, quer falar somente com o senhor.”

Doutor Brown prometeu que iria imediatamente, e estava seguro de não conhecer John Tuner.

-"Doutor Brown, o senhor não me conhece, mas devo falar-lhe antes de morrer, para pedir-lhe perdão. O senhor deve recordar-se de uma chamada que recebeu a noite em umas semanas atrás.

-"Sim, mas…"

-"Era eu. Sabe senhor, tem vários meses que não trabalho, vendi todas as minhas coisas de valor e pense, não conseguia alimentar minha família! Não podia continuar vivendo vendo meus filhos sofrendo! No meu desespero, decidi chamar no meio da noite um médico. Meu plano era matá-lo, roubar o dinheiro e vender seus instrumentos. Então, o médico estava paralisado de medo, não pode mais que replicar:

-"Eu cheguei a sua casa, mas então, por que não me matou?

-"Eu pensei que o senhor iria sozinho, mas quando vi ao seu lado estava um jovem forte e enorme, me deu medo de fazê-lo. Por esta razão despedi bruscamente. Por favor, perdoe-me!

-"Sim, claro" –murmurou aturdido doutor Brown.

Um estremecimento lhe correu pelas costas. Não tinha a menor dúvida do que pareceu um erro ou brincadeira de mau gosto era uma trama mortal que havia se livrado por um milagre... muito menos que seu Anjo da Guarda o havia salvado a vida naquela noite.

Como são maravilhosos os caminhos de Deus! Com quanta freqüência nosso Anjo da Guarda nos protegem sem que tenhamos consciência de sua tão grandiosa ajuda.

Fonte: www.opusangelorum.org/espanol/espanol.html

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O Livro de Tobias


"São Rafael nos é apresentado sobretudo no Livro de Tobias como o Anjo ao qual é confiado a tarefa de curar. Quando Jesus envia os seus discípulos em missão, com a tarefa do anúncio do Evangelho, está sempre ligada a de curar.
O bom samaritano, acolhendo e curando a pessoa ferida que jaz à beira da estrada, torna-se silenciosamente uma testemunha do amor de Deus. Este homem ferido, com necessidade de curas, somos todos nós.
Anúnciar o Evangelho, já em si é curar, porque o homem precisa sobretudo da verdade e do amor.
Do Arcanjo Rafael são referidas no Livro de Tobias duas tarefas emblemáticas de cura: Ele cura a comunhão importunada entre homem e mulher, cura o seu amor, afasta os demônios que, sempre de novo, rasgam e destroem o seu amor. Purifica a atmosfera entre os dois e confere-lhes a capacidade de se receberem reciprocamente para sempre."

- Homilia do Papa Bento XVI na Festa dos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael, 29 de setembro de 2007.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Para pensar!!!

Cada santo Anjo,mesmo pleno de felicidade diante do trono de Deus, quer servir a Deus. Não quer saber de outra coisa senão de Deus ou daquilo que lhe pertence, daquilo que vem d'Ele e a Ele conduz.


"Da sua bondade a terra está cheia. Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, pelo sopro de sua boca tudo quanto os enfeita. Como num dique recolheu as águas do mar, encerrou em comportas os oceanos. Que toda a terra tema o Senhor, tremam diante dele todos os habitantes do mundo."
                                                         - Sl 32, 5-8

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Dica de Livro

Tobias e Rafael
Um homem e um Anjo
Reflexões espirituais sobre o livro de Tobias
                                                       - Titus Kieninger ORC


São Rafael ensinou a verdadeira fórmula para se alcançar a santidade cristã: oração, jejum e esmolas. Também instruiu sobre a consequência das escolhas que são feitas. Lembrou ainda ao jovem Tobias que a oração é o primeiro dever e que deveria obedecer ao pai. Ensinou a guardar o silêncio e a louvar a Deus sem cessar pelas maravilhas operadas por Ele no mais íntimo de nossa alma.


A historia do Livro de Tobias na Sagrada Escritura é a teologia aplicada!!

Este livro é imperdível e você poderá adquirir na Obra dos Santos Anjos nos seguintes endereços:

* Site - http://www.opusangelorum.org/
* Obra da Santa Cruz, Anápolis - GO, (62) 3099-1101 - www.cruzios.org ou anapolis@cruzios.org
* Mosteiro de Belém,Guaratinguetá - SP, (12) 3122-9299 - santosanjoslivraria@gmail.com




segunda-feira, 24 de outubro de 2011

24 de outubro dia de São Rafael Arcanjo - Rito Tridentino

Conhecemos o Arcanjo São Rafael pelo livro de Tobias.
O seu papel de maravilhoso médico e de companheiro de viagem do jovem Tobias faz que seja invocado em viagens e nos momentos difíceis da vida.


Bendizei ao Senhor todos os seus Anjos, poderosos em virtudes, sempre prontos para obedecer à voz das suas órdens.
São Rafael é um dos sete espíritos que estão sempre de pé na presença de Deus e que oferecem o incenso da adoração deles e da dos homens.

 «Quando oravas com lágrimas e sepultavas os mortos eu apresentava ao senhor as tuas orações». Como o Anjo que vinha agitar as águas da piscina Probática, veio Rafael curar a cegueira do velho Tobias. 


Louvamos, com sentimentos de veneração, todos os príncipes da corte celeste, mas particularmente o Arcanjo São Rafael, médico e companheiro fiel, que sujeitou o demônio ao seu império.

Ó Cristo, Rei de bondade, Vós que nos concedestes tão grande protetor, não deixeis que o inimigo nos faça mal (Hino de Vésperas).

* * * * *

Primeiras VÉSPERAS: Ant. de Magnificat. — Eu sou o Anjo Rafael que estou na presença do Senhor. Vós, porém, bendizei a Deus e proclamai as suas maravilhas. Aleluia.
V. O Anjo parou junto ao altar do templo.
R. Tendo na mão um turíbulo de ouro.

Bento XV estendeu a festa de São Rafael a toda a Igreja.


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Oração a São Miguel Arcanjo após a Santa Missa

Dom Thomas Paprocki, Bispo de Springfield (Illinois, EUA) autorizou que seja recitada em sua diocese, no final de cada Santa Missa, a Oração a São Miguel Arcanjo composta pelo Papa Leão XIII. Para isso, informa o jornal diocesano Catholic Times, foram distribuídos às paróquias cartões impressos, contendo num lado a oração e no outro uma carta de Dom Paprocki.


“Um dos maiores trunfos de Satanás em sua camuflagem, é a crença de que ele não existe”, afirmou o Bispo norte-americano. Quando não acreditamos “nas forças do mal ficamos incapazes de resistir a elas. Por isso, é bom lembrarmos a Oração a São Miguel Arcanjo” acrescentou.
Por determinação de Leão XIII, essa oração era rezada no final de cada celebração eucarística até o ano de 1965. “João Paulo II e Bento XVI exortavam os fiéis a rezá-la diariamente, sobretudo depois da Missa”, explicou Dom Paprocki.



“O Arcanjo Miguel quando disputava com o diabo, discutindo a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a pronunciar uma sentença injuriosa contra ele, mas limitou-se a dizer: o Senhor te repreenda!” (Judas v.9).

Fonte: http://www.salvemaliturgia.com/
Por Pe. Inácio José do Vale
Professor de História da Igreja
Pregador de Retiros Espirituais
Especialista em Ciência Social da Religião
E-mail: pe.inacio.osbm@hotmail.com


Que tal desenvolver esta prática em nosso dia a dia?? Ao fazermos e propagarmos chegaremos a um grande número!
São Miguel Arcanjo, ajudai-nos e rogai a DEUS por nós.

domingo, 16 de outubro de 2011

Ligado ao Santo Anjo da Guarda




Só Deus conhece o mistério da nossa vida. Somente Ele, nosso criador e redentor, conhece todos os nossos lados fortes e fracos, nossa vocação e nossas provações, nossa cruz e a glória destinada para nós. Prevendo tudo isso, Ele escolheu, desde a eternidade, o nosso Anjo da Guarda - a ele para nós e a nós para ele.

O Senhor nos diz: "Vou enviar um Anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho e te conduza ao lugar que eu preparei" (Ex 23,20; leitura da festa dos Anjos da Guarda). O Anjo da Guarda é assim para nós a porta ao mundo dos Anjos e, de certo modo, o porteiro do Céu. Sendo ele enviado por Deus para nós, vale em primeiro lugar dele a palavra do catecismo: "Os anjos cooperam para todas as nossas boas obras" (Catecismo da Igreja Católica, 350; cf. Summa Theologiae I,114,3, ad 3). Ele é o nosso melhor e mais fiel amigo, o único que, além de Jesus e Maria, nos acompanha e protege ininterruptamente por toda a nossa vida. Sua primeira solicitude, sua primeira intercessão sempre é para seu protegido. O protegido é o 'talento' que lhe foi confiado e que ele tanto deseja devolver ao Senhor, com 'lucro' cêntuplo, no fim da nossa vida. Deste modo, ele cuida incansavelmente, dia e noite, do nosso bem e da nossa salvação eterna. Infatigavelmente esforça-se pela nossa purificação, iluminação e perfeição. Destas três atividades hierárquicas dos Anjos, São Boaventura escreve: "A purificação produz a paz, a iluminação conduz à verdade e a perfeição realiza a caridade. Estes três atos, freqüentemente praticados, dão a felicidade à alma e, quanto melhor praticados, mais lhe aumentam os méritos" (Os três caminhos ou Incêndio de amor, prólogo 1).

O Anjo da Guarda é o auxílio certo contra os espíritos malignos que nos tentam e afligem, pois já no começo o nosso Anjo da Guarda, sob a guia do Santo Arcanjo Miguel, participou da vitória contra os espíritos malignos. Como espírito pode facilmente reconhecer o tentador e afugentá-lo em virtude da graça. Se, no entanto, Deus permitir ao inimigo peneirar-nos como Jó (1,12; 2,6), como Pedro (Lc 22,31) ou como Paulo (2 Cor 12,7-8), não nos falta, apesar disso, a assistência confortante do Santo Anjo da Guarda. Com sua ajuda somos capazes de sempre manter a fidelidade a Deus.

Quanto devemos ao Anjo da Guarda! Quem seria capaz de lhe pagar um salário devido? Um amor tão fiel somente pode ser correspondido com fidelidade, amor e confiança. Por isso nos entregamos a ele com muito gosto e lhe prometemos nosso amor e fidelidade. Se nós somos fracos, ele, que "contempla sem cessar a face do Pai que está nos Céus" (Mt 18,10), está firme e imutavelmente ancorado em Deus. Esta firmeza ele nos quer proporcionar, ajudando-nos, mediante a luz da graça de que é dotado, a acreditar ainda mais firmemente em Deus, a confiar ainda mais fortemente no Seu auxílio e a amar ainda mais desinteressadamente a Deus e ao próximo.

Por toda a eternidade estaremos unidos em íntima amizade ao Anjo da Guarda e reinaremos com ele no Reino de Deus. Deste modo podemos compreender as palavras de São Tomás de Aquino: "a todo homem, enquanto é viajor, é dado um Anjo da Guarda. Quando, porém, já tiver chegado à meta do caminho, não terá mais um Anjo da Guarda; no entanto, terá no Reino o Anjo reinando com ele" (Summa Theologiae113, 4c).
 
Fonte:Opus Sanctorum Angelorum

Santa Edwiges



Muito amada pelo súditos, esta duquesa da Silésia foi um raro exemplo de virtudes. Depois da morte do marido, retirou-se para um mosteiro, entregando-se à mortificação.

Oratio: Ó Deus, que fizestes Santa Edwiges deixar o amor e o apego às pompas do século, para abraçar humildemente e de todo o coração a vossa Cruz, fazei que, por seus méritos e a seu exemplo, aprendamos a desprezar as delícias transitórias deste mundo e, abraçados com a vossa Cruz, vençamos todas as dificuldades. Vós que, sendo Deus, viveis e reinais.
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Missal Quotidiano. Editado e impresso na Tipografia Beneditina Ltda. Salvador/Bahia, 15ª edição, 1954, p. 1070.



sexta-feira, 14 de outubro de 2011

JESUS é confortado pelo Anjo

Durante a oração de JESUS no Jardim das Oliveiras apareceu-lhe um Anjo.

JESUS nos mostra as armas para vencer as tentações. A oração, o Anjo e o Sangue. O Anjo é nossa segunda arma, a primeira é a oração.
Como o Senhor, assim também nós precisamos do Anjo. "Tudo posso Naquele que me dá força", diz São Paulo. E esta força eu recebo na oração.

Em suas aparições, sempre de novo Nossa Senhora tem pedido a seus filhos que rezem. Não será que, atrás desses numerosos apelos à oração podemos reconhecer o fato de vivermos numa época em que o mundo e a igreja passam as horas do Jardim das Oliveiras, horas de grandes tentações?

A Paixão do Senhor no Jardim da Oliveiras nos ensina que existe a hora do Anjo. Aconteceu quando JESUS rezou e lutou. Seus amigos dormiram, Sua Mãe estava longe, e ELE esteve sozinho e abandonado por todos... este foi o momento do Anjo.
A Bíblia não narra que o Anjo apareceu aos Apóstolos, o Anjo vem para aqueles que como o Senhor e com o Senhor rezam e vigiam.

É para reconhecer que somos tentados que precisamos do Anjo. A primeira coisa que o tentador quer é fazer-nos cegos, a ponto que acharmos que tudo esta bem, e nem percebemos que estamos errados. Imploremos ao nosso Anjo para que nos iluminem; sem sua luz ficamos mais mergulhados nas trevas e começamos também a dormir como os Apóstolos.

O Anjo quer nos ensinar a só falar com DEUS e permanecer em constante oração!

Nas gotas de Sangue de JESUS vemos a terceira arma que temos nas tentações. Esse Sangue nós recebemos em cada sagrada Comunhão e em cada confissão, Ele nos purifica. JESUS ao suar Sangue deixa-nos entrar numa verdadeira intimidade com ELE, numa união de Sangue.

Fonte: O Livro "Lendo a Paixão".

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Devoção ao Santo Anjo da Guarda


No momento do parto de uma alma, por determinação Divina, o Anjo da Guarda assume o seu posto de guardião e jamais se afasta, até o retorno da Alma à eternidade. Isto significa dizer, sempre que nasce uma criatura na Terra, o CRIADOR providencia o nascimento de seu Anjo da Guarda no Céu. Então, cada Anjo Custódio é específico, isto é, cada Anjo da Guarda é enviado especialmente para uma pessoa que nasce.

O Anjo da Guarda tem uma missão insubstituível ao longo da existência! Embora sempre silencioso e oculto, inspira a prática das boas intenções e das boas obras; ilumina o espírito na busca da verdade; sugestiona a mente afastar-se da doutrina errônea; insinua sugestões a problemas de difícil solução; conduz as pessoas a cultivarem santos ideais, com o objetivo maior de dilatar cada vez mais o reino de DEUS; estimula a pratica da fidelidade, da justiça e do amor fraterno, zelando e orientando as pessoas pelo caminho da salvação eterna.

Devoção ao Anjo da Guarda

Havemos de venerar e invocar devotamente o santo anjo da guarda porque:

1. Ele é um eminente príncipe da corte celeste;

2. Ele nos foi designado por Deus como nosso companheiro, protetor e guia.

Lembra-te sempre de sua presença, e nunca faças à vista dele o que não ousarias fazer à vista de tua mãe.
Em todos os perigos corporais e espirituais, invoca-o e segue suas inspirações. Não te esqueças de que também o teu semelhante tem o seu anjo custódio. Saúda também a este anjo muitas vezes, e regula o teu procedimento com o próximo de conformidade com essa verdade.

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Fonte: Fr. Antônio Wallenstein, O.F.M., Catecismo da Perfeição Cristã, Editora Vozes, Petrópolis, 1956, III edição.

domingo, 2 de outubro de 2011

Santo Anjo da Guarda

Angelis suis mandavit de te, ut custodiant te in omnibus viis tuis
«Mandou os seus anjos junto de ti, para que te guardem em todos os teus caminhos» (Sl 90, 11).


Sumário. Avivemos a nossa fé e lembremo-nos de que temos continuamente ao nosso lado um anjo, que nos ama sem sombra de interesse, e sempre está solícito por nós. Este príncipe celeste assiste-nos em todos os tempos, em todos os lugares, em todas as tribulações, e nem sequer nos abandonam quando nos revoltamos contra Deus. É, pois, dever nosso honrarmo-lo pela nossa reverência, devoção e confiança. Mas infelizmente, quantos há que vivem completamente esquecidos dele, e o obrigam pelos seus pecados infames a cobrir o rosto!

I. Diz São Bernardo que de três modos devemos honrar os santos anjos da guarda: pela reverência, pela devoção e pela confiança.

Pela reverência; pois estes santos espíritos e príncipes celestes estão sempre conosco e nos assistem em todas as nossas ações. Por isso que em atenção ao nosso anjo da guarda devemo-nos abster de toda a ação que desagrade aos seus olhos. Santa Francisca Romana via que o anjo que a acompanhava em figura humana cobria o rosto cada vez que observava em alguma das pessoas presentes uma ação ou palavra desordenada. — Ah, meu santo Anjo da Guarda, quantas vezes pelos meus pecados vos fiz cobrir o rosto! Peço-vos perdão e suplico-vos m’o alcanceis também de Deus; proponho nunca mais desgostar a Deus nem a vós, pelas minha culpas.

Em segundo lugar, devemos honrá-lo pela nossa devoção; por causa do respeito de que é digno e do amor que nos tem. Nenhum afeto de pai, de irmão ou de amigo pode igualar o amor que nos tem o Anjo da Guarda. — Os amigos do mundo muitas vezes nos amam por interesse, e por isso facilmente se esquecem de nós no tempo das aflições, e muito mais quando os ofendemos. O nosso anjo da guarda ama-nos unicamente por dedicação; eis porque nos assiste mais ainda nas tribulações e não nos abandona, nem sequer quando nos revoltamos contra Deus. Procura então iluminar-nos, afim de que pelo arrependimento voltemos logo a Deus.

Oh! quanto vos devo, ó meu bom Anjo da Guarda, pelas luzes que me haveis comunicado! Oxalá vos tivesse sempre obedecido! Continuai a esclarecer-me; repreendei-me quando cair, e não me abandoneis até ao derradeiro instante da minha vida.

II. Em terceiro lugar devemos ter grande confiança no auxílio do nosso anjo da guarda. O amor do nosso Deus não se contentou com dar-nos seu Filho Jesus por nosso Redentor, e a Virgem Maria por nossa advogada, quis dar-nos também os seus Anjos por nossas guardas, e lhes mandou que nos assistam em toda a nossa vida: «Mandou aos seus Anjos que te guardem em todos os teus caminhos».

Ó Deus de infinita misericórdia, que pudestes fazer mais para assegurar a minha salvação? Agradeço-Vos, ó meu Senhor. — A Vós também, ó príncipe do paraíso, o me haverdes assistido durante tantos anos, apesar da minha pouca fidelidade e do meu pouco proveito. Eu vos esqueci; mas vós nunca deixastes de pensar em mim. Perdoa-me, meu bom Anjo, doravante não será mais assim. Proponho de hoje em diante consagrar-vos particular devoção. Quem sabe o caminho que me resta ainda a percorrer antes de entrar na eternidade? Fortalecei a minha fraqueza e continuai a proteger-me, afim de que sempre vos seja fiel.

† Anjo de Deus, que por benefício da divina providência sois meu guarda, esclarecei-me, protegei-me, dirigi-me e governai-me. Assim seja[1]. — «Deus onipotente e eterno, que, por efeito da vossa inefável providência, Vos dignastes designar um dos vossos Santos Anjos por meu guarda, concedei-me propício que seja sempre defendido pela sua proteção e possa ir um dia gozar, no céu, da sua eterna companhia».[2] — Fazei-o pelo amor de Jesus e Maria. (* II 472.)

[1] Indulgência de 100 dias cada vez.

LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo Terceiro: desde a duodécima semana depois de Pentecostes até ao fim do ano eclesiástico. Friburgo: Herder & Cia, 1922, p. 370-372.